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Foto do escritorWellington Faria

Com Messi apagado, a Argentina cedeu empate à Venezuela, e o resultado acabou prejudicando o Brasil nas Eliminatórias da Copa.

A Venezuela não se intimidou diante da líder Argentina, arrancou um empate contra a atual campeã do mundo por 1 a 1 em noite tímida de Lionel Messi e, além de ultrapassar provisoriamente o Brasil, se colocou no G6 das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2026.


O resultado deixou a equipe treinada por Fernando Batista com 11 pontos e na 6ª posição da tabela — a seleção de Dorival Júnior, que ainda joga nesta quinta-feira (10) contra o Chile, iniciou a rodada com 10 pontos e está em sétimo.

Por outro lado, o time de Lionel Scaloni, mesmo com o tropeço, ainda lidera a classificação com 19 pontos. A Argentina se distanciou da vice-líder Colômbia, derrotada para a Bolívia.


Os times voltam a jogar pelas Eliminatórias na terça-feira (15). A Argentina recebe a Bolívia, enquanto a Venezuela vai a Assunção encarar o Paraguai.


Como foi o jogo

O 1° tempo teve muita água, Messi discreto e 19 faltas. A bola pouco rolou diante de um gramado encharcado pelas chuvas, e a Argentina conseguiu um gol de Otamendi em bola parada. Messi, por outro lado, sentiu bastante dificuldade para ser protagonista com o campo pesado.

Na etapa final, o gramado secou — e a Venezuela melhorou. Os donos da casa se lançaram ao ataque, encurralaram os adversários com boas investidas e chegaram ao gol, finalmente, com Rondón. Soteldo também infernizou, mas não conseguiu virar a partida até o apito final.

Gols e destaques

Bola rolando? Não é bem assim... O jogo atrasou 30 minutos porque o Estádio Monumental de Maturín foi castigado por uma chuva durante a parte da tarde. O tempo melhorou já no fim da tarde, mas a arbitragem optou por adiar o início do embate em meio às condições do gramado, que estava bastante encharcado.

Poças vencem jogadores (e dão trabalho ao árbitro). O início da partida teve a água como protagonista. Pesado, o campo dificultou ações bastante simples, como passes curtos e conduções — até Messi sucumbiu às poças em uma cobrança de falta. O resultado foram as consecutivas faltas marcadas por Gustavo Tejera: foram nove infrações assinaladas em apenas 10 minutos.


Bola parada resolve para a Argentina. Sem engatar ritmo, a atual campeã mundial apostou no chuveirinho e acabou premiada. Messi cobrou falta para dentro da área, e Romo espalmou nos pés de Osorio. Oportunista, Otamendi aproveitou o novo desvio e, sem qualquer dificuldade, empurrou para o fundo do gol: 1 a 0.


Rondón com azar. O atacante da Venezuela teve três boas chances de gol, mas ficou no quase em todas. Primeiro, ele finalizou quase que sem querer ao bloquear um chute do zagueiro Pezzella, mas viu a bola ir para fora. No lance seguinte, Rondón acabou travado pelo adversário na hora da batida. O camisa 23 ainda parou em Rulli após cobrança de falta.


Mandantes melhoram. O 2° tempo começou com os venezuelanos encurralando os argentinos, que precisaram contar com o reflexo de Rulli para manter o placar inalterado. O goleiro brilhou após Herrera cabecear à queima-roupa — o meio-campista arriscou novamente minutos depois, mas também parou no adversário.

Rondón desencanta. Depois de desperdiçar três oportunidades na etapa inicial, Rondón se consagrou e fez explodir o Monumental Maturín. O atacante recebeu cruzamento açucarado de Soteldo pela esquerda, cabeceou firme e não deu qualquer chance de defesa para Rulli, colocando números finais ao duelo: 1 a 1.



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